quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Scars make us who we are

“Um dia você vai amadurecer e isso não vai mais acontecer” eles dizem. “Um dia você vai aprender a gostar de estudar e ser responsável” eles dizem. “Um dia você vai se preocupar com o preço da laranja e toda essa coisa de incerteza a respeito da condição humana vai passar” eles dizem.

Mas assim: eu não posso escolher se eu quero ser uma Adulta Madura e Responsável?? Num momento da minha vida vão chegar uns caras mascarados e injetar maturidade em mim??? Ou eu vou simplesmente aceitar que o-mundo-é-assim e que meus-sonhos-eram-ridículos???

E aceitar isso ou não depende de mim, mas é tão mais fácil aceitar as coisas. Te dá estabilidade, e tudo que a gente quer é estabilidade. Mas a questão é que nunca ninguém vai ter estabilidade porque todo mundo morre no final, ou seja, se você viveu sua vida toda se conformando ou não não faz diferença ALGUMA pro mundo. Mas faz pra alguém: pra você.

“É impossível viver sem fracassar em algo, a menos que se viva com tanta cautela a ponto de nem sequer viver de verdade e, aí, o fracasso é óbvio.” J.K. Rowling

Sei lá eu amo essa frase porque ela diz exatamente o que eu sempre achei e me acusa tremendamente. Eu faço isso, você faz isso, as pessoas que falam sobre o preço da laranja fazem isso. É tão difícil e dá tanto medo sair por aí tentando as coisas e tentando viver que é mais fácil ficar em casa e esperar a vida cair sobre a sua cabeça.

Mas daí ela vai cair sobre a sua cabeça e no final das contas você vai ter deixado de fazer as coisas por medo de fracassar nelas, e daí você culpa o mundo e a vida pois ambos são tão difíceis. E é claro que eles são, mas eles estão aqui e você deve lidar com isso. Reclamar do quanto a vida está moldada não vai te fazer livre do molde, sair dele sim.


Mas dentro do molde há sombra e água fresca. Há uma cadeira confortável e cookies. E fora dele não, mas sei lá, você que escolhe o que você quer: continuar no molde com seus confortos ou sair dele e enfrentar as conseqüências. Você que escolhe quais conseqüências te incomodam mais: a instabilidade ou o preço que você tem que pagar por sua estabilidade.


Existem sentimentos ruins e existem sentimentos bons. É claro que você prefere os bons, todo mundo prefere os bons, mas o preço deles são os sentimentos ruins. Porque como você saberia se um sentimento é bom ou não se você nunca experienciou os sentimentos ruins?

E assim: você pode escolher crescer dos sentimentos ruins ou deixar eles te abalarem pra sempre e te impedirem de tentar novamente. Depois de cair da escada e quebrar a perna você pode ou nunca mais subir na escada ou simplesmente tomar mais cuidado da próxima vez. Como disse o lindo e sábio e maravilhoso Adam Lambert, “Scars make us who we are”.

E sei lá, a escolha é sua, na verdade. Ou você fica olhando pro céu esperando pelo dia que você vai ter a oportunidade de voar, espera pelo dia que vai ter a coragem de abrir as asas pela primeira vez, espera pelo dia que isso nem vai mais importar afinal voar nem é tão bom assim OU você simplesmente abre as asas agora e cai, e cai e se machuca e machuca, mas no final das contas um dia você vai ter voado. Graças às suas cicatrizes, você estará onde sempre quis estar. O fracasso só vem com a tentativa, mas o sucesso só vem com a tentativa também.

Não tenha medo da queda. Tenha medo de nunca ter tentado voar. Não se conforme.

Ou sei lá, faça todas essas coisas. A vida é sua e as conseqüências dela são suas.

Você é quem escolhe se vai ser uma pessoa madura e adequada e que simplesmente ignorou as coisas que costumavam te fazer feliz ou se você vai procurá-las e ser uma criança idiota para sempre, sempre sonhando, sempre inconformada e sempre tentando.

Porque pra mim, da maneira que dizem, amadurecer significa se conformar com as coisas mais idiotas. É claro que você tem que se conformar com algumas, mas você precisa entendê-las e aceitá-las como as melhores coisas pra você antes. Ou simplesmente ver que as coisas não mudam. Porque o mundo funciona assim, a vida funciona assim, mas isso não significa que você deve viver dessa maneira. Existe uma sociedade e ela tem regras, mas ninguém te obriga a seguí-las. A dificuldade existe. Mas dificuldades podem ser ultrapassadas. Você escolhe o que vale mais a pena, meu caro.

Porque é mais fácil falar para si mesmo que não tinha a capacidade de voar, que tem algo de errado com suas asas. É fácil se esconder atrás dos defeitos, mas o fácil nem sempre é o certo. O ideal é conviver com suas limitações, transformá-las em forças até. Porque essas limitações são aquelas das quais não tem como se livrar, então transforme o limite naquilo que te faz ir mais longe. Transforme sua fraqueza na sua força. E faça o que você quer. Viva de acordo com seus princípios porque você é você, você deve seguir aquilo que você pensa e não o que os outros pensam. E se lembre: você é uma pessoa, assim como todas as outras. Aquelas que te limitam e aquelas que te ajudam a superar os limites. Como elas, você tem o poder de fazer você mesmo ou se limitar ou superar os limites. E como eu disse um bilhão de vezes aqui nesse post: a escolha do que você vai fazer é sua.

Amadurecer é se conformar com as besteiras do mundo porque é mais fácil. É se preocupar mais com o preço da laranja do que com o quão ridículo tudo é. E sinceramente? Não quero me importar nunca com o preço da laranja.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Psicopatas: Estão em todos os lugares


        Não sei vocês, mas eu morro de medo de gente psicopata, sério mesmo. Vê-se no jornais casos de carnificinas, abusos, homicídios e todo tipo de barbaridade que simplesmente não dá pra acreditar que foi obra de gente normal, com todos os parafusos no lugar, como eu e você (partindo do pressuposto de que não é um psicopata que está lendo, se for, não se sinta atingido de forma negativa E NÃO MATE MINHA FAMÍLIA E MEU CACHORRO E ). Mas o que mais me assusta é que esses psicopatas do tipo criminoso (Que os especialistas chamam tipo “predatório”) são apenas um tipo de psicopata. 
        Em suma, psicopatas são pessoas mal intencionadas. Não dá para saber se ele quer te matar ou apenas levar vantagem em alguma coisa, e te usar como artifício para receber tais benefícios, causando estragos no ambiente social. A maioria deles passa a vida inteira sem chamar atenção, apenas manipulando as pessoas, se utilizando delas para se dar bem. A dissimulação é um dos principais sintomas da psicopatia, mas sempre encoberta pela simpatia e carisma. São os chamados tipos “parasitários”.

        Eles estão em todos os lugares. Pode ser aquele amigo grudento, que está sempre te ligando, aparecendo em sua casa, e não adianta conversar e dar um “chega pra lá”: Se for apenas um amigo chatinho, pode funcionar, mas o psicopata não vai ligar pra isso. Ele estuda tanto sua personalidade que consegue ser tudo aquilo que você enxerga como um amigo de fé, conquistando assim sua confiança. Ele vai fazer questão de te afastar de outros amigos, família, namorad@, tudo para ter os benefícios só para ele. Não há jeito de manter um relacionamento com um psicopata sem se ferir um pouco.


        Um ambiente muito favorável para a “camuflagem” de psicopatas é o corporativo, pois dão abertura a seu processo de manipulação de inferiores por meio de atividades que envolvam sua liderança. Eles são egocêntricos e mandões, características muito procuradas nas empresas por aparentarem ser estáveis (menos psicologicamente, já que nesse sentido são altamente instáveis). O psicopata tem um talento enorme de enganar, pois são convincentes e encantadores, mentem com o maior sangue frio possível. Mas se o comportamento dele não prejudicar a empresa em geral, provavelmente vai estar machucando uma pessoa ou grupo específico. Fazer coisas erradas, todo mundo faz. Mas o que diferencia o psicopata do “todo mundo” é que um erro não vai fazer com que ele sofra. 
        Em geral, pensam que são impunes, e insistem em cometer o mesmo erro e ainda se gabar por eles, cheios de orgulho. E é importante ressaltar que não existem apenas adultos psicopatas, os primeiros sintomas começam na infância, quase sempre.


        E como lidar com eles? Em primeiro lugar, fique atento às mentiras contadas, e ouça a voz da razão. Se alguém de fora apontar falhas e disser umas verdades sobre o possível psicopata, abra os olhos e tente perceber se condizem com a verdade. Ele pode já ter te manipulado ao ponto de você não perceber tais falhas.
        Preste atenção também na ausência de emoções. Como já foi dito, psicopatas são frios e insensíveis. Não possuem emoções, e nem conseguem destinguir emoções nas pessoas ao seu redor. Para a neurologia, a coisa é mais objetiva: os “circuitos” do cérebro de um psicopata são fisicamente diferentes dos de uma pessoa normal. Se acontece alguma tragédia na família e ele não parece se abalar, quando deveria, desconfie. Além disso, em geral possem uma inteligência acima da média.
        Para a Organização Mundial de Saúde, OMS, a psicopatia é uma doença, uma deficiência. Outros termos que podem ser utilizados são sociopatia e transtorno de personalidade anti-social, e segundo alguns psiquiatras especializados, de 1% a 3% da população tem essa doença. Porém, desses, poucos são violentos, a maioria não comete crimes, apenas desapontam as pessoas com quem convivem.
        Enfim, provavelmente todos nós conhecemos um psicopata em algum ponto de nossas vidas. Mas isso não quer dizer que eles vão nos matar ou matar nossa família. Porém, na melhor das hipóteses, eles vão abusar da nossa boa vontade, dinheiro, status, ou qualquer coisa assim. Provavelmente você tem alguma coisa que ele queira, e foi isso que fez com que ele se aproximasse.
        Eu particularmente suspeito de pessoas que conheço (nenhuma muito próxima, ainda bem.), e principalmente, de umas “amigas” das minhas amigas. Mas já deixei claro para elas minhas suspeitas. Não há muito que eu possa fazer, e francamente, nem elas. A saída é estar sempre atenta mesmo, e se afastar dos “suspeitos”, rs.
        Bem, espero que tenham gostado do post. Todas as informações aqui foram tiradas de reportagens da revista Superinteressante (eles têm uma fixação com esse tema! Sempre publicam coisas relacionadas.) e de conversas com minha irmã, rs. É isso. Beijos e tomem cuidado com os psicopatas da vida, hein? :P

domingo, 26 de agosto de 2012

o preço do vazio


Em uma sociedade tão individualizada como a nossa, é preciso cada vez mais alguma coisa pra nos agarrarmos, para não nos perdermos completamente com a percepção de que estamos sozinhos. Por isso, é tão comum vermos jovens parecendo verdadeiros clones por usarem roupas e cortes de cabelo similres, agindo da mesma forma.

   A moda, assim como o futebol e a música, une as pessoas, que se prendem a isso como se fosse sua salvação, sua única esperança. Nos apegamos a um assunto que nos liga a outras pessoas e que nos garante aceitação em um certo grupo para perdermos o medo de ficarmos sozinhos. Muitos mudam seu jeito de ser apenas para não serem solitários.

   Vivemos de aparências, não mostramos quem realmente somos para não sermos julgados, para não nos destacarmos no meio de uma multidão homogênea, o que é contraditório com nosso modo de vida capitalista e individualista. Abrimos mão de sermos nós mesmos para sermos parte de um grupo, no qual aparentamos ser quem querem que sejamos.

   Sendo pessoas vazias e superficiais, precisamos preencher o "buraco" que temos dentro de nós, o que nossas falsas amizades de plástico não podem fazer. Como? Comprando. Enchendo nossas casas para tentar encher nosso vazio existencial. Trabalhando em empregos que odiamos para comprar coisas de que não precisamos e impressionar pessoas de quem não gostamos.

   O preço do vazio é caro demais para todos e é cobrado em dívidas no cartão de crédito, depressão e, muitas vezes, com a própria vida. O mal do século não é o amor, como dizem, e, sim, a falta dele. A falta de amor-próprio que nos traz tantos problemas.

Texto escrito por Vivian Gotelip. Obrigada, Vivian!
Você também quer ter um texto seu aqui? Mande-o para chadas9blog@gmail.com !


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

como ser top na balada nas redes sociais


Olá, pessoinhas saltitantes e não-saltitantes :)

Na segunda-feira eu ministrei uma oficina de "como criar um blog" junto com três colegas meus em um evento da minha escola, então eu tive que ficar acompanhando o que meus "aluninhos" faziam. E eu cheguei à uma conclusão:

o ask.fm tá b o m b a n d o.

Não sei vocês, mas na minha escola t o d o s tem um ask.fm. É o portal das fofocas, dos babados e confusões. O "quem é o anônimo que me enche o saco" é o Garota do Blog da minha escola, multiplicado várias vezes porque, claro, todos os ask.fm tem anônimos curiosos e esperançosos. E então - essa é a parte mais legal pra mim, que amo analisar comportamento humano - as pessoas mudam. Pessoas que, ao vivo e em cores, são uma coisa viram outra no ask.fm. 

Eu apenas queria falar sobre esse site e seus efeitos.

Antes tinha o Formspring que ainda tem, mas parece que não tem a mesma popularidade. Talvez porque, na época, não tinha essa coisa de que tudo que você posta no ask.fm vai pro facebook e do facebook pro mundo. Hoje é tudo assim, todos os sites estão ligados: você rebloga no tumblr, o twitter twitta isso e o facebook pega esse link e joga lá e todo mundo: do povo do tumblr até o do facebook vê suas reblogagens diárias. Acho apenas desnecessário e desativo tudo (especialmente meu tumblr, ok). Então o ask.fm facilita muito, porque tem importantíssimos fatores que são

a pessoinha anônima
a facilidade da integração com o facebook, rede social top da balada neste exato momento

Esses dois fatores facilitam muito. E aqui entram as minhas muitas perguntas a respeito:

Se a pessoa pode deletar perguntas, porque ainda assim ela responde xingando às perguntas idiotas?
Por que, minha nossa senhora da bahia, as pessoas tem a N E C E S S I D A D E de contar suas tristes histórias (ou a dos seus pais) para quem manda ask xingando?
Por que, Merlim, pessoas querem se sentir top na balada dizendo coisas como "sua mãe mediu ontem, pergunta pra ela" para pessoas que perguntam o tamanho do seu pênis?
Por que, socorro, as pessoas tem tanta necessidade de parecerem fodonas?

Veio por meio desta fazer um apelo:

não se passem por fodonas na internet. É constrangedor. É realmente MUITO constrangedor ver as menininhas dando indiretas no facebook pros seus casinhos. Você começa respondendo "NÃO SOU QUE NEM ESSAS VADIAS BJ" pra quem te critica porque você escolheu ~ esperar em deus ~ e daqui a pouco tá fazendo vídeo dizendo FULANA, SAIA DE PERTO DO MEU NAMORADO QUE É MEU, SUA ESCROTA e é, tipo, vergonha alheia (pra quem questiona o absurdo disso, fique sabendo que esses vídeos JÁ foram feitos há séculos. Duma menina que diz "durmo com paetê" como se isso fosse algo super ryco). Usem askfm o quanto quiserem, mas não tentem sambar em cima da sociedade em cima de gente que já foi sambada há séculos. Não tentem dar uma de ~ tenho moral bj ~ quando você não tem moral. 

essa é a minha expressão ao ver vc tentando pagar de fodona

Isso vale pra todas as redes sociais: facebook. twitter. tumblr. (socorro, o tumblr: pfvr, pare de responder aquelas asks escrotas com sua triste e solitária história. sério. dá vontade de matar você só pra que sua triste história tenha um fim bem trágico e ponto final)

(eu agradeço também, sendo beeeeeem egoísta e narcisista e achando que o mundo gira em torno da minha vontade, se vocês pensarem duas vezes antes de reblogarem/compartilharem aquelas tosquices de Ele diz, Ela diz, Ele ama, Ela tb. Porque é tosquíssimo. Muito mesmo)

E então, eu aprendi nessa semana que ask.fm é o instrumento mais útil do mundo caso a pessoa tenha um e você queira stalkeá-la (conjugações do verbo stalkear, Aurélio deveria adicionar). As pessoas realmente se abrem. Elas podem não dar os nomes aos bois, mas dão as pegadas e dá pra você seguir por elas. Logo, descubra o facebook e o ask.fm e então você descobrirá tudo da pessoa. Você perceberá que tipo de pessoa ela é. Não esqueça de fazer a anônima caidinha e depois se declarar e ver no que dá. Ok, não.

Bem, aqui termina meu ~~ ask.fm o que é essa nova mania descubra mais no Google Reporter ~~ e começa meu post sobre - redes sociais -

O Brasil é um dos países que passa mais tempo em frente ao computador, conectado à internet. Somos viciados em novas redes sociais, e já se conhece nossa tendência de monopolizar as coisas. O Orkut era tomado por americanos até que tomamos tudo. O Facebook é a mesma coisa. Algumas pessoas o d e i a m isso. Acham que estragamos os sites, mas eu apenas considero que somos brasileiros e que português não enfeia site nenhum. E, além de quê, conteúdo ruim por conteúdo ruim, os gringos também tem e nem por isso achamos horrível que haja gringos nos mesmos sites que usamos. Redes sociais é algo que amamos. Nós amamos o Orkut. Nós amamos o Facebook. Também amamos o Ask.fm, o Twitter, o Tumblr e todos os possíveis sites que ainda virão. Basta que dê espaço pra dizer o que pensa.

Porque a gente ama se expressar. Nós sentimos essa necessidade de se expressar.

Mas o Brasil ainda é muito rudimentar no que se trata à leis. O governo não está preparado para uma população que está se informatizando cada vez mais, se expressando em diversas vias alternativas, e questionando muito muitas coisas. O próprio povo não está sabendo lidar com isso. Nas últimas eleições, povo cansou de xingar ~ les nordestinos ~ por ter eleito Dilma, mas ninguém se deu ao trabalho de verificar que mesmo sem Nordeste na parada, Dilma tinha vencido. Mas esse é o problema: vocês estão usando muito o facebook e se esquecendo de usar o Google. As pessoas usam muito redes sociais, mas não sabem usá-las. Não fazem idéia de como o conteúdo deve ser postado e ignoram completamente que a internet é só mais um meio de expressão, mais democrática que a TV, mas está sujeita sob as mesmas regras.

Historinha pessoal: aos doze anos, eu criei um blog naquele coiso de SpaceMSN. Eu dei pseudônimos pra minhas coleguinhas e xinguei uma delas em especial. Eu não usei palavras de baixo calão, porém a critiquei chamando ela de metida, insuportável, esnobe e uma série de coisas assim. Disse ainda que a mãe dela, que era a coordenadora do colégio, era legal demais pra filha que tinha. Eu usei pseudônimos. Eu criei o blog fora da escola, em uma lan house. Eu não espalhei pra ninguém, era algo bem quieto. Mesmo assim, eu fui pra coordenação no instante que uma das professoras descobriu meu blog. Tive que deletar o conteúdo e pedir desculpas - uma das coisas mais humilhantes que já passei. Eu não entendi muito bem o porquê de eu ter sido punida - pela coordenadora e por minha mãe que me proibiu de ir na lan house por um bom tempo - mas hoje, olhando pra trás, é fácil perceber que o que a gente faz na internet tem um peso enorme em nossa vida.

O ask.fm não é apenas um site. É um espaço no qual pessoas distantes ou mesmo que estudam contigo te manda mensagens anônimas ou não para que você responda. É um espaço público no qual pessoas interagem entre si, tal como uma escola ou uma festa. O facebook, o twitter, o tumblr, o orkut e tantos outros sites são a mesma coisa: espaços de interação humana. São meios que você se expressa.

E, por isso, você deve ser capaz de lidar com as consequências que sua expressão causar.

Apenas pense nisso. Antes de compartilhar coisas da sua vida pessoal no facebook ou ask.fm, pense se você consegue lidar "na vida real" com pessoas sabendo disso. Pense apenas no que aconteceria se as coisas que você faz caíssem no colo de seus pais. Seria de boa? Ou seria algo muito, muito ruim? Proteja o que for realmente privado. Poupe seus contatos do que for desnecessário. Divulgue o que realmente importar.

E se divirta. Com consciência ♥

minha vida, sorry

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Cotas, ensino médio, vestibulares, e suas inutilidades

Notícia batida, mas se você vive no Acre, ou nos confins dessa galáctea, não deve saber que semana passada o Senado aprovou o projeto que reserva 50 % das vagas das Universidades Federais e escolas técnicas do país, despertando grande polêmica, indignação,  aplausos, e toda sorte de sentimento.
Sim, todo mundo sabe que a qualidade da educação é que precisa melhorar. E isso levaria o quê  se as devidas medidas já estivessem sendo tomadas desde já? 20, 30 anos. O que fazer com todo o contingente de alunos oriundos de escolas públicas existentes? Pedir pra esperar até que a educação melhore, ou reconhecer que há desigualdade no ensino de um escola particular e pública, assim como em todo o contexto da vida desses alunos que estudam nessas duas diferentes redes? Tem outra medida melhor a curto prazo que não envolva reconhecer isso, e dar lugar a alunos inteligentes e capazes de ingressar no ensino superior, mesmo que seu desempenho no vestibular não tendo sido superior a de alunos que estudaram a vida toda pra isso? O ideal era que todo mundo pudesse ter acesso a uma educação gratuita de qualidade e que quem passasse no vestibular, passasse por 'mérito'. Mas é só o ideal.

'Mérito', assim, entre aspas, por 2 motivos:

 1)Eu realmente não vejo tanto mérito assim em se passar no vestibular. 
O vestibular tal qual como conhecemos, não passa de um sistema que preza a decoreba e desvaloriza  a  inteligência e raciocínio lógico, forçando alunos a 'aprenderem' milhares de coisas inúteis que nossa memória humana fará questão de deletar em meses. Fazendo com que todo ensino médio, principalmente o de escolas particulares, seja voltada pra aprovação nesse. Resultado: Um ensino médio sobrecarregado,  que explora uma abundancia  de conteúdos, sem muita profundidade, sem jamais ajudar os alunos a desenvolver e trabalhar o raciocínio lógico, porque o vestibular não preza isso. E, acredito que o MEC, notando isso,propôs um novo currículo do ensino médio. Você podem conferir como ficará o currículo aqui. Eu torço pra que ele seja aprovado, porque ele ira desenvolver um ensino menos fragmentado,
interdisciplinar. Chega desse ensino que tira os assuntos abordados de todo o contexto, que nos tira a visão holística do conteúdo. Se você for em uma sala de aula do ensino médio, verá que a dúvida que mais permeia a cabeça dos alunos é pra quê que servirá aquilo. Acredito que uma abordagem mais interdisciplinar e uma revisão do que será proveitoso explorar ou não no ensino médio, sanará essa angústia que a maioria dos alunos tem. 

2)Nós não temos essa educação de qualidade. Não há mérito algum em se ganhar uma corrida quando o ponto de partida de um foi a frente do outro. Como dizem, não há meritocracia sem igualdade de pontos de partida. A realidade de um aluno de escola pública é completamente diferente da de um aluno de escola particular. Um aluno que tem acesso a cursinho, boas escolas com educação voltada pra aprovação no vestibular, toda sorte de material didático disponível, e tempo pra estudar, tem chances mil e uma vezes maiores de ser aprovado que aquele que teve a vida acadêmica marcada por greves, falta de material didático, e falta de tempo pra se dedicar exclusivamente aos estudos, tendo, muitas vezes, que conciliar os estudos com trabalho/estágio. Não há como negar que não há oportunidades iguais.  A maioria acredita naquele velho clichê hollywoodiano de que se você quiser muito algo, se esforçar, os astros conspirarão a seu favor e tudo dará certo, mas a vida real é bem diferente. Esforço não significa vitória, e o melhor que um estudante de escola pública pode fazer no contexto social que vive,  não é igual ao melhor que um estudante de escola particular, que tem um ensino voltado pra a aprovação no vestibular, pode fazer. Sim, existem exceções, mendigos que passaram na USP, em excelente posição e seilá o quê, mas eles são exceções.   80% dos alunos brasileiros estudam em escola públicas, apenas 20% estudam em particulares. Mesmo os alunos de escolas públicas sendo maioria, curiosamente, observa-se a predominância de alunos oriundos de escolas particulares nas universidade públicas que não haviam aderido ao sistema de cotas. Será porque é porque essa imensa maioria de alunos é burra, incapaz, não se esforça? Ou será porque a esses 20% desfrutam de um ensino voltado para aprovação no vestibular, enquanto os 80% tem uma educação decadente. Não dá pra fechar os olhos pra isso. Se uma minoria se torna maioria em um espaço como as universidades é porque há algo errado nesse sistema. Aprovar as cotas é reconhecer que há desigualdes. É tentar corrigí-las. Sim , a grande solução está na melhoria da educação como um todo,
mas enquanto isso não chega, o que faremos? Fingir que vivemos em uma real meritocracia e encher as universidades públicas de pessoas que estão lá principalmente porque tiveram dinheiro pra financiar o custo de chegar lá?Porque como a educação se tornou um grande comércio, onde escolas e cursinhos faturam rios de dinheiro ensinando mil e uma decorebas em cima da promessa de aprovar no sonhado vestibular, acaba aprovado quem pode pagar mais. E quem não teve o luxo de estudar em boas escolas, ter cursinho, como a maioria dos alunos brasileiros, acaba dançando. 
Não, meus caros, isso não é uma meritocracia. 
E antes que caiamos na falácia de que cotas baixarão o nível das universidades, isso é uma inverdade. Estudos em universidades como a UFRJ, que adotaram esse sistemas há alguns anos, mostram que o desempenho de cotistas é similar ou até superior ao de não cotistas. Há um nível elevado de evasão nos primeiros semestres, mas os que ficam tende a acompanhar o ritmo. 
E não vejo injustiça alguma com cotas, já que na prática, alunos oriundo de escolas particulares, competirão com alunos que tiveram as mesmas oportunidades, e alunos que teve acesso a um ensino semelhante em deficiências e qualidades. Cada grupo acaba competindo entre si.
Bem, e vocês? O que acham das cotas, dos vestibulares, do ensino médio, da Vida, do Universo e Tudo o Mais?

Obs: Hoje é aniversário de uma garota  DEEWÉRRIMA, que escreve  textos bíblicos, discute sobre todo tipo de coisa, e que ensinou muita coisa pra gente aqui da equipe do chá. Claro que tô falando da Luna <3 b="b">
Desejo a você, Luna,  assim como, acredito que todas as meninas do chá e leitoras, tudo de bom : Saúde, dinheiro, glamour, sexo e dels no coração Q

sábado, 18 de agosto de 2012

Sobre amor e comédias românticas


Hellooo!

Nunca gostei muito de comédias românticas. Eu até assisto, mas sempre encarei como um tipo de filme que você só vê pra descontrair, mas só isso mesmo. E também porque não gosto de filmes de ação, nem de suspense, nem de comédia babaquinha americana. Mas enfim, esses dias eu tava assistindo a uma comédia romântica. E comecei a pensar além do “é só pra se divertir” e tal. E não gostei muito da minha conclusão.

Primeiro que, caso você não tenha notado, todos os enredos são iguais. É sempre o drama da garota que é amiga do cara desde a infância, ela sempre gostou dele mas nunca foi correspondida, daí ela arruma um bofe lindo – os coadjuvantes são os mais gatos, diga-se de passagem – e daí quando o amigo a vê toda feliz e saltitante, ele percebe que sempre gostou dela. Daí vem aquelas cenas pra nós, o “sexo frágil”, ficarmos derretidas pela fofura do protagonista: AI ELE DEU FLORES PRA ELA!! AI QUE LINDOOO ELE CHEGANDO NO CASAMENTO ♥_♥ Alguém já se tocou do quanto isso é ridículo e absolutamente egoísta? Quer dizer, o cara que tá com ela é lindo, carinhoso, faz tudo que ela quer e só porque o banana foi se tocar que gosta da mulher depois de tantos anos, ela simplesmente corre pra ele e deixa o outro de lado? Daí o filme sempre acaba com uma musiquinha tosca pra dizer que o amor é lindo. Lindo pra quem? Pro tapado que só gosta quando não tem mais? Ou pro cara que sempre esteve ali por ela e de repente foi abandonado no altar? Ah, mas ele tem um prêmio de consolação, a clássica: “Você vai encontrar alguém que te ame como você merece”. Na boa, vai se fuder.

Bom, daí eu vou prolongar o assunto. Esses dias eu tava ouvindo uma música do Justin Bieber, As Long As You Love Me e, bom, o título dela - traduzindo: Desde que Você me Ame - já deixa bem claro o tema da música, né? Enfim, eu vou postar a letra e, a despeito de ser uma música do Justin Bieber, é nela que vou basear minha outra crítica...

Desde que você me ame
Nós podemos estar passando fome
Nós podemos viver na rua
Nós podemos estar falidos
Desde que você me ame
Eu serei sua platina
Eu serei sua prata
Eu serei seu ouro

É fato: tem gente que acredita mesmo nisso. Tirando a questão do interlocutor, que é um dos adolescentes mais ricos do mundo e nunca passou fome realmente, mas que na verdade poderia ser qualquer um, porque na verdade até minha sobrinha de 4 anos escreveria uma música dessa rs, será que isso se aplica a vida real? Será que o amor entre casais é tudo mesmo? Voltando à questão das comédias românticas, já perceberam que o coadjuvante também é sempre o que tem uma vida mais estável? Não é apenas uma questão de dinheiro, mas vamos combinar: sem isso, uma relação não sobrevive. Quantos casais já se separaram porque não estava dando certo, não dava pra pagar as contas, um teve de ceder para o outro e terem uma vida totalmente diferente do que estavam acostumados? Esses versinhos “Nós podemos estar passando fome/Nós podemos viver na rua” são muito comoventes na teoria, mas é a lei de natureza, gente: um dos dois vai se cansar e procurar melhorar de vida. Não que você vá fazer a Julie de The OC e largar o Jimmy quando ele tá falido kkk (pra quem se lembra de The OC ♥) e tantos outros exemplos que a ficção e a realidade nos apresentaram, mas isso é do ser humano. O amor é lindo, mas tem uma ficção tão grande em torno dele que o significado da palavra se perde completamente.

Bom, gente, é isso... Até a próxima!

Thais.

PS.: se você me achou muito chata no primeiro parágrafo, que eu não gosto de nada, é isso mesmo. Kkk Brincadeira. Eu gosto de um monte de filmes aleatórios e também gosto das músicas do Justin Bieber, mas é claro que prefiro ignorar as letras.

Beijinhos, a garota do blog.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sim ou não?

                - Viu, que queijo é pra comprar?
                - Pô, qualquer um. Qual diz na receita?
                - Queijo.
                - Quais têm aí?
               - Tem cheddar, parmesão, colonial, catupiry, prato, ricota. Tem requeijão também, requeijão é queijo?
               
                O diálogo acima ocorreu no (super?) mercado dia desses quando eu e meu namorado resolvemos cozinhar (risos). Quanta complicação pra comprar um simples queijo. E piorou: chegou a vez da maionese, da massa, do molho... é tanta coisa, com tanto tempero, nome, e sei lá mais o que diferenciando-as que nós acabamos nos perguntando se faria alguma diferença pegar a maionese tradicional ou a com ômega 3.

                E não foi só no supermercado que as coisas mudaram. Vocês têm noção da quantidade diferente de sei lá, roupas, sapatos, cursos de vestibular (meu eterno dilema, ai ai), opções de viagens, opções sexuais, e mais um milhão de coisas que existem por aí? Escolher anda ficando cada vez mais difícil.

                Antigamente comprar queijo era comprar o queijo que tinha, o que era provavelmente mais fácil. Antigamente a regra era tal vestido para as moças, com tais sapatos combinando. Vestibular? Que é isso. Magistério para elas. Direito, Medicina, ou seminário para eles. Casamentos arranjados com o sexo oposto e ter filhos. Muitos deles. “Escolher” era muito mais simples. Viver era muito mais seguro. A fórmula da vida todos tinham. Era difícil errar, até porque não se tinha muita escolha.

                Hoje em dia é diferente. E talvez seja por isso que vemos tanta gente adiando escolhas, ou tanta imaturidade, muitas vezes. Inclusive, nós mesmos praguejamos o porquê de termos de escolher tal coisa (eu e a faculdade, ai ai).

Mas vocês já pararam pra pensar como é maravilhoso poder escolher? Digo, eu sei que escolher às vezes pode ser uma merda e atire a primeira pedra quem nunca falou “mãe, o que eu faço?”. Mas sabem como é bom poder escolher que curso você quer, com quem você quer casar (ou não), quantos filhos você quer ter, se quer adotá-los, ou simplesmente não tê-los?
                 
                Então escolham! Porque uns montões de pessoas tiveram que fazer um montão de coisas pra que você pudesse optar por queijo prato ou parmesão. Tá, menos. Mas é mais ou menos isso. Não deixem as escolhas intimidarem vocês, intimidem as escolhas. Depois de ver o lado de que você existe porque existiram escolhas, veja que as escolhas existem porque pessoas como você existem. A escolha é nosso maior poder, que não nos deixemos jogá-lo fora pelo simples capricho de dizer “não sei”.

      
          Até maisss, beijinhos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Seriados

Oi, gente!
Então, hoje eu vou falar de um assunto que eu gosto muito: Seriados de TV. Amo! Eu, por exemplo, não tenho paciência pra internet, mas estou sempre com com o pc ligado com o realplayer aberto com algo passando. Sempre estou fazendo um download e até me confundo com os personagens das diferentes séries que eu vejo. Hoje eu vou falar o meu top 10. As minhas 10 séries preferidas em ordem.. Hahaha, foi difícil escolher, imaginem. E isso é o meu top 10 de agora, pode mudar daqui a um tempo, só ATUALMENTE elas são minhas preferidas mas por enquanto são essas mesmo. Depois me falem se vocês também assistem e qual delas vocês gostam mais.
Vamos lá:

10º Lugar: Pretty Little Liars

Então.. Não me matem por colocar em 10º, eu sei que é a queridinha do momento. Eu adoro PLL.. Sou viciada MESMO, baixo todos os episódios o mais rápido possível, fico imaginando teorias absurdas.. Mas, convenhamos que a série peca muito em diversos aspectos, e às vezes é bem repetitiva. Eu, por ver alguns aspectos negativos, não botaria na lista, né, mas eu simplesmente ignoro tudo isso e viro fã número 1 quando a história das 4 mentirosas consegue me tirar o fôlego com o ar meio macabro e sempre misterioso.



9º Lugar: The secret life of the american teenager

Pouco conhecida aqui no Brasil, ralo pra achar link pra download, kkk. Porém, faz muito sucesso lá fora e já ganhou diversos prêmios. Fala sobre gravidez na adolescência, mas o assunto principal é sexo. Vemos o sexo sendo tratado por diferentes tipos de adolescentes na série, além de outros assuntos polêmicos tratados de maneira bem light, rs, divertida.. Não é a série mais inteligente do mundo, admito que eu sou apaixonada por séries adolescentes e essa foi uma das que mais me conquistou. 

8º Lugar: Cold Case


Acho que todo mundo já viu pelo menos um episódio. Bom, essa série é especial pra mim porque foi uma das que eu via na infância com a minha mãe (pessoa que me incentivou a ficar louca com cinema, seriado, televisão em geral). Essa e Gilmore Girls foram as séries que me fizeram me apaixonar por seriados. Ela conta a história de uma agente que trabalha com casos policiais antigos que ainda não foram resolvidos. É ótima, os atores arrasam, e cada episódio é uma história                                            diferente e muito intrigante. Ótimo seriado.

7º Lugar: The Big Bang Theory

Foi uma surpresa pra mim ao terminar de ver a lista e perceber que TBBT tava em 7º. Só ficou em nessa posição porque eu realmente amo muito as séries que estão acima.. Eu amo os personagens, acho os atores SENSACIONAIS, e tinha um grande preconceito com a série antes de começar a assistir.. Gente, solto umas gargalhadas muito altas com esse seriado. O Sheldon é o personagem mais engraçado que já existiu, cara!



6º Lugar: Gilmore Girls

Então.. Tal mãe, tal filha... Acompanhei a série todinha quando eu era pequena, e ainda sonho com o dia que terei o BOX pra rever tudo.. Amava. Os melhores diálogos. Tenho um carinho muito grande pela Lorelai e pela Rory, sempre que vejo passando maratona no boomerang paro pra ver e fico relembrando. Todos deveriam assistir a 1ª GG, haha



5º Lugar: New Girl

Vi a capa de New Girl nos sites de download e nunca pensei em clicar. Não me chamou atenção. Aí um belo dia, a Thais, do blog hahaha, me indicou. E ainda bem que ela fez isso. Com 1 temporada de existência, rs, essa série superou todas as expectativas pra mim e vem na minha 5ª posição. Ela é simplesmente a série mais engraçada que eu já vi em toda a minha vida. É HILÁRIO. Minhas risadas alcançam decibéis absurdos. VEJAM. É sério.


4º Lugar:  Criminal Minds

AMOOOOOOOOOOOOO!! É a melhor série policial do mundo! É simplesmente a melhor equipe do FBI, com os melhores casos, a mistura de humor, inteligência, suspense.. Eles são a equipe de profile do FBI. Ou seja, eles descobrem assassinos pelo seu perfil, analisando a sua personalidade, jeito. É perfeito. Você vê que é super inteligente o que eles fazem, além de ter um pouco de comédia, tiradas engraçadas, e as histórias de cada episódio são perfeitas!


3º Lugar: Friends

Meus 6 lindos. Parecem que são da minha família, porque já tenho uma intimidade com cada um deles.. Já vi todos os episódios pelo menos umas 5, 6 vezes cada um. E não canso. Vou dormir as 2 da manhã vendo os episódios que eu já sei até as falas dos personagens. Amo. Não tem série que vai deixar mais saudade, marcou uma geração. O que eu mais gosto nela, é o entrosamento dos atores, o diálogo rápido, o quanto eles realmente parecem AMIGOS e o quanto eles conseguem transmitir a alegria, sabe, pra quem assiste. É perfeita.


2º Lugar: Gossip Girl


Odeio os livros, já li e não gostei da história. O que é atípico, porque sempre defendo as coisas escritas, hahaha.. Mas com GG, foi diferente. Me apaixonei pela série. É uma série comum, com adolescentes ricos, mas me envolvi muito com os conflitos, acho uma série com assuntos muito legais, acho o desenrolar das coisas MUITO BOM, não canso e não enjoo nunca. Me apaixonei pela Blair, choro junto com ela, rio junto com ela, e ela hoje é a personagem que eu considero minha amiga imaginária hahaha Gossip Girl é pra calar a boca de quem tem preconceito com série adolescente. Tá em segundo lugar s2 amo de verdade.


1º LUUUUUUUUUUGAR: LOST

Tenho todos os 6 boxes. Gasto meu dinheiro com vontade por Lost. Chorei horrores quando terminou, fiquei de depressão pós series finale e cara.. Só quem acompanhou essa série de maluco consegue entender o que foi ficar por anos dormindo tarde pensando em teorias, em explicações. É aquela série que eu já ouvi de todo mundo "Ninguém entende lost". Mentira. Era só acompanhar. Foi uma história incrível que até hoje eu defendo com unhas e dentes e duvido que um dia alguma série tire o 1º lugar de Lost. Tá no meu s2 hahaha Adoro. De vez em quando abro meu box da 1ª temporada e começo a ver tudo de novo.. E choro de novo.. Hahaha. Vejam. Ganhou muito prêmio, fez muito sucesso, e é super fácil de achar link. VIVA LOST! 


É isso gente, depois comentem com o TOP 10 de vocês. E ah, é triste algumas séries como Two and a Half Men, The Mentalist, Lie to Me, Don't trust the bitch in apartment 23 (Cloe linda!),  Life unexpected, The Middle, Without a Trace, e os CSI's tenham ficado de fora, mas foram só 10, né.. Enfim, foram as que eu decidi no momento, hahaha. Olha, hoje não tem indicação de filme porque já teve muita indicação televisiva! Risos..

Espero que tenham gostado! Beijinhosssssssss!!


domingo, 12 de agosto de 2012

Reflexões de um Dia Alface

Olá olá!
Esse post é mais uma reflexão do que um momento vamos-te-dar-uma-lição, mas sei lá, talvez tenha uma lição no final de tudo isso. Acho que eu devia começar a escrever fábulas, já que depois de tudo que eu falo tem uma ~moral~.
De qualquer maneira, você já pensou que nunca foi e nunca será outra pessoa além de você mesmo? Sei lá, isso é meio óbvio mas eu acho que ninguém percebe o quanto isso tudo significa.
É que assim, meio que passamos a vida toda tentando validar as coisas de acordo com os outros. A maneira que devemos nos sentir a respeito das coisas, o que devemos esperar e como devemos agir. Tudo isso, a gente baseia nas outras pessoas. Afinal de contas, elas que vêem como você é e elas que vivem num mundo com você nele. Mas a verdade é que, se você pensar de certa maneira, as coisas não são bem assim. Ok, as pessoas te vêem no mundo, mas elas estão aqui como você. Ninguém sabe como ninguém deveria se sentir e ninguém pode te dizer como agir, porque ninguém (que eu saiba) tem o manual de instruções da vida. E é meio aliviante saber que todo mundo está igualmente perdido, porque daí se ninguém sabe o caminho ou pra onde estamos indo, ninguém está efetivamente perdido. Porque se você não sabe pra onde você está indo, que diferença faz o caminho que vai tomar?

"If you don't know where you're going any road will get you there."

E você pode sentir as coisas da maneira que você quiser, e fazer as coisas que você quer e ser quem você quiser. Você pode ter as qualidades que você quer e os defeitos que você tem porque no final das contas isso só é parte de quem você é. Eu sempre achei legal essas pessoas que tipo admitem os defeitos e as opiniões e saem por aí vivendo livremente afinal de contas elas não têm que provar nada pra ninguém. Ninguém tem que provar nada pra ninguém, e seria interessante que eu pudesse mostrar isso pra mim mesma.
Porque não tem problema ser vulnerável. Não tem problema ter defeitos. Não tem problema se magoar. São coisas que acontecem. São coisas que fazem de você quem você é. Não tem problema falhar. Melhor falhar do que não tentar, não é mesmo? Porque de certa forma, não tentar já é falhar. Eu sei que não parece isso. Porque não tentar às vezes é a mesma coisa que tentar depois. Mas o depois acaba virando um nunca, então por que não transformar o nunca num agora?
Por que ter medo das coisas? Porque a verdade é que o medo vai estar ali, até o momento em que você vai simplesmente enfrentá-lo. E as pessoas tem medo do medo o que se você for pensar bem é uma coisa bem ridícula mas no fundo todo mundo é meio ridículo. Todo mundo faz um monte de coisa que se você chegar e olhar bem é o tipo de coisa que não faz sentido nenhum.
Não precisa ter medo de sentir as coisas, porque as coisas boas só existem quando existem as ruins. Você não pode sentir amor mas não sentir saudade, por exemplo. Você não pode sentir felicidade sem mágoa. E talvez a vida seja assim, como uma grande balança. Em que ou você não coloca nada, ou você coloca coisas, boas e ruins, e chega ao equilíbrio. Porque é assim que são as coisas. Nada é muito certo, mas não dá pra esperar por certezas. Temos os talvezes e isso deveria ser o suficiente. Porque no final das contas nada disso importa mesmo, e essa é uma coisa boa, por mais que todo mundo ache que não. Ela te dá liberdade. Cabe a você aceitá-la.
E eu não sei porque hoje é um Dia Alface. Talvez todos os dias sejam Dias Alfaces, e talvez não existam alfaces. Talvez as alfaces sejam dias e nós sejamos pequenas partes da alface mas tanto faz, eu não gosto de alface mesmo.

Beijos e queijos e alfaces, queridos! <3

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sobre o que eu queria entender


Olá!
É uma hora da manhã de uma quinta-feira, sendo que amanhã (hoje, na verdade) eu tenho que acordar às 6:00. Sintam o drama. Pois é, sabem aquele gráfico com intersecções que rola de vez em quando no facebook sobre a vida de universitário? Ele é absolutamente real, e atualmente eu tenho me configurado como uma espécie de zumbi. Gente, não tem jeito, as aulas começaram semana passada e só pra esses últimos dias eu tive que ler um bolinho de textos, arrumar minha casa, comprar coisas, e sofrer com o fim de férias. E ainda está rolando a semana do XI, porque né, dia XI de Agosto é aniversário da São Francisco de 185 anos, e vários eventos legais estão acontecendo por lá. Alguém me empresta um vira-tempo, por favor? Como vocês podem ver, pela minha falta de organização eu estou agora muito ferrada. Uma zumbi, como havia dito.
Mas enfim, depois de toda essa introdução inútil, vamos ao assunto do post propriamente dito. Hoje eu estava dando uma olhada em um grupo de facebook, e uma garota fez uma pergunta interessante: qual é a visão de vocês sobre a fé? Consideram-se ateus, religiosos, agnósticos, ou qualquer outra coisa?
E essa pergunta me fez pensar novamente em uma coisa que me faz viajar muito às vezes. Não, eu não quero falar sobre religião, sobre tolerância, e toda essa coisa que estamos cansados de ver. Mas sabem aquela conversa que toda tia de catequese fala que devemos ter com Deus? Então, esse post é basicamente fruto de todas essas “conversas” (todas deitada na cama antes de dormir) que eu já tive até agora. Ou, melhor dizendo, é fruto das minhas brisadas mesmo.
Eu sempre fui muito questionadora nesse sentido, e ainda mais depois de alguns acontecimentos recentes na minha família, mas nunca cheguei a me afirmar ateia, até porque outros acontecimentos familiares me levam a ter uma espiritualidade muito forte. Quando eu era pequena, eu tinha medo de Deus, e o imaginava como sendo um velhinho de barba branca, sentado em frente a uma grande tela, regulando nossas vidas como se fizéssemos parte de algum tipo de the sims... Sabem, essa minha visão de infância reflete justamente o que somos levados a acreditar: Deus, homem, regulador de todas as suas atitudes, senhor do universo, mas ainda assim benevolente, e te absolve de todos os seus pecados.
Algo nessa perspectiva, quando eu passei a entender melhor o Mundo, passou a me incomodar. Esse é mesmo Deus? Porque, se for, a ideia geral não soa como a de um ditador? E, gente, antes que me taquem pedras, eu estou apenas questionando o conceito divino amplamente divulgado pelas igrejas cristãs. Troquem o nome de Deus por o de algum cidadão comum. Caso vocês olhassem essa descrição em um livro qualquer, não associariam a regimes autoritários? Então, esse é o meu ponto. Gente, investigar quem chegou à conclusão e que Deus era isso não é tão difícil quando se analisa um pouco de história. E então eu passei a desacreditar nessa versão tradicional, mas também não consigo deixar de acreditar na existência de alguma coisa que dê sentido a todo esse universo.
Porque é tudo tão perfeito, que eu não consigo aceitar a ideia de sermos apenas seres compostos de substâncias químicas e regulados pelas leis da física. E não só por isso, mas os meus motivos pessoais não vêm ao caso agora. E então eu meio que entendo o porquê de terem criado religiões. O mero imaginar de não haver nada além desse mundo em que vivemos é assustador, porque, no fundo, esse universo é assustador demais. E apenas pensar em acreditar nisso já me traz um vazio existencial muito grande. Eu sei, eu estou pirando na batatinha agora.
Mas essa é uma pergunta que eu tenho para os ateus em geral: acreditar apenas nesse mundo físico não dá vontade de largar tudo pro alto e sair em uma jornada como o Christopher McCandless faz em Into The wild? Porque, se eu já tenho vontade de fazer isso mesmo acreditando em alguma coisa não identificada, imagino que se eu pensasse que somos apenas carne e osso nunca conseguiria ficar até às duas da manhã lendo um texto pra monitoria de constitucional do dia seguinte, por exemplo.



Perder a minha mãe para uma doença grave esse ano me fez perceber o quanto o nosso tempo é curto, e o quanto precisamos aproveitá-lo ao máximo. É o clichê do Carpe Diem mesmo, que apareceu em uma das minhas epifanias depois do que aconteceu. Nós somos minúsculos diante do universo, e pensar nisso me leva a questionar se toda a sociedade moderna não é uma grande perda de tempo do ser humano. Quero dizer, se nós não somos quase nada, então por que se preocupar com a situação econômica dos Estados Unidos?
Meu post não tem uma conclusão, porque isso tudo são apenas questionamentos que eu me faço constantemente, de uma maneira bem superficial mesmo, e eu acharia legal se vocês respondessem com as suas visões sobre a vida, a morte, o mundo. Não acreditar em nada específico acaba me dando liberdade para agregar coisas de algumas religiões que eu me identifico. Mas acho que o fundamental de todas elas é justamente esse lidar com a morte, ou buscar uma justificação para o motivo da nossa existência... E, sendo sincera, acho os ateus extremamente corajosos por toda essa sensação assustadora que eu já mencionei acima. Ah, ainda não revisei o post porque estou meio com pressa, então relevem possíveis erros gramaticais ou frases sem sentido. Se é que alguma coisa disso que eu escrevi tem algum sentido. Enfim.

Beijos e bom final de semana!

ps: um dia ainda farei filosofia ou psicologia só para brisar com mais propriedade intelectual  hahaha
ps2: Eu fui dormir às 2:00 e só consegui acordar mesmo às 6:30. Resultado: perdi a monitoria de constitucional. 
ps3: Onde é que mora a amizade? Onde é que mora a alegria? No Largo de são Francisco, na Velha Academia! Parabéns sanfran maravilhosa pelos 185 anos ♥

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

como não ferrar com as pessoas e ser feliz

[ Primeiramente, PEÇO MIL PERDÕES pelo atraso. Compreendam-me: eu saio de casa 7h da manhã e volto 7h da noite. Mas hoje eu voltei 8h. Antes eu voltava mais cedo (6h30), mas o trabalho está bem complicado esses dias, o que me faz chegar mais tarde e consequentemente tudo fica sendo mais tarde. E eu acabei não programando esse post, o que significa que só pude postar agora. Sorry! =( ]

Bem, eu estava refletindo sobre a vida. Sobre as pessoas, digamos assim. Sobre como pessoas se apaixonam e então se desapaixonam, pessoas se amam e então deixam de se amar, ou morrem amando profundamente. E sobre como as pessoas se relacionam em tantos níveis diferentes e absolutamente loucos que é difícil não pensar sobre o quão irracional, dramática e profunda é a nossa espécie animal. E então eu pensei em um relacionamento que possui muitas características. Denominado: amizade.

Aí pensando mais um pouquinho a respeito, refletindo profundamente em cima de questões filosóficas, sociais, culturais, econômicas, piriguetísticas, nerdíticas e tantas outras, eu comecei a tirar conclusões sobre um assunto em específico: o que fazer quando você ferra com alguém?

"Ferrar" tem muitos significados. No meu grupo de amigos, você "ferrar" com alguém é você ficar de mal com ela. Quando Maria dá doce pra todo mundo, mas não dá pra João, então João passa a ignorar Maria e nunca mais dar doces pra ela. João está ferrado, muito ferrado com Maria. Temos muitas situações do gênero. Como, por exemplo:

a) A pessoa falou mal de você pelas suas costas;
b) A pessoa beijou/agarrou/sensualizou/barbarizou com sua propriedade, vulgo namorado/a;
c) A pessoa empresta cds e livros pra todos, mas não pra você;
d) Ia ter festinha na casa de Joaquim e a pessoa não te avisou que iria ter;
e) A pessoa vive te corrigindo ou retrucando tudo o que você diz, seja em público ou não;
etc
etc
etc

Milhares de situações. Todo mundo já viveu algo assim. Todo mundo tem aquelas pessoinhas tão amigáveis e felizes em uma tenebrosa lista. Alguns tem essa lista física, como a Noiva de Kill Bill que tem uma lista de pessoas que ela deve assassinar em um papel. E vai riscando os nomezinhos à medida que o filme rola. Eu acho super prático, um exemplo de organização. Nos tempos de hoje, se você é da classe média com algum poder aquisitivo, eu sugiro que use um celular, um palmtop, smartphone, etc. Tenho certeza que há aplicativos super ótimos pra isso. Mas outras, como eu, tem uma lista mental de todas as pessoinhas que poderiam simplesmente deixar de ocupar espaço nesse planeta.

Acontece que eu não estou falando de pessoas que você odeia. Estou falando de pessoas que você ama e então... você ferrou com ela por qualquer um dos motivos, seja eles citados ou não.

Eu poderia fazer um post dividido em trilhões de partes sobre como você perdoar os amigos, mas aí eu decidi reduzir a questão para somente uma: e quando, na verdade, você que quem está totalmente errada na história em ficar ferrado com seus amiguinhos? É uma questão que eu não vejo ninguém levantar, mas eu me sinto muito deslocada quando eu vejo nas revistas aquelas chamadas como "ELA FICOU COM MEU EX-NAMORADO DE VINTE ANOS ATRÁS, AQUELA VADIA" e então vejo os conselhos todos tão "não fique assim, talvez ela não seja tão sua amiga, talvez ela não tenha pensado que seria tão importante" e a minha vontade é de simplesmente pegar a cara da garota que escreveu o problema e gritar

PFVR NÃO FODE

e dar uns tapas na cara dela.

Eu acho perfeitamente razoável que você fique puta da vida se sua melhor amiga agarrou o seu namorado, mas eu vou ser a primeira pessoa a te chamar de idiota e babaca e otária se você perdoar seu namorado e não a sua amiga. Eu acho perfeitamente razoável que você sinta desprezo daquela fulaninha que nunca te marca nas festinhas, mas vou te achar uma imatura se você fizer um drama digno de Shakeaspeare. 

Então eu resolvi escrever sobre isso.

Sabe, às vezes eu olho pessoas "ferrando" umas com as outras e simplesmente penso: 

meu amor, se você não fosse TÃO imatura, não ia achar isso um problema tão grande.




Mas por que as pessoas fazem disso um problema tão grande? Por que nós ferramos com os nossos próprios amigos por coisas que poderiam serem pequenas, resolvidas através de uma conversa? E eis que chego à uma conclusão: não é apenas imaturidade. É insegurança, é falta de auto-estima, é a galera sendo um bando de Cinderela se humilhando e tentando dar a volta por cima com um salto de cristal achando que tá sendo top na balada, mas na verdade está sendo deprimente. E é também (e vocês não esperavam por isso) uma galera egocêntrica. Por exemplo. Vou explicar isso direitinho.

Ana (personagem que inventei agora) tem 16 anos. Ela namorou um carinha (essa é uma história sobre pessoas heterossexuais e cissexuais que é muito comum em revistinhas adolescentes) dos 13 aos 15 anos. Foi um namoro bem profundo e tudo o mais. Os dois acabaram porque não viam mais graça no outro e embora não sejam amigos, são de boa. Se tem adicionados no facebook e tudo o mais. Aí um dia, numa balada, a melhor amiga de Ana, Fabiana, acaba beijando esse ex-namorado. 

Ana fica r e v o l t a d a. Ela considera aquilo uma profunda traição. Porque na nossa sociedade, você não fica com o ex da sua melhor amiga.

FIM DE HISTORINHA.

tenho medo dessa guria. from Namorada Sinistra.

Primeiro, eu vejo muitos erros nisso. Não tô dizendo que tô ~ certa ~ eu só não acho coerente que você queira que seu ex tenha carimbado PERTENCE À ANA na testa pelo resto de sua vida. Não acho razoável que você tire o direito de sua melhor amiga de ficar com quem ela quiser só porque o cara passou meses da vida dele coladinho do seu lado. O fato de ele ter feito isso não significa que ele seja sua propriedade. Ele tem todo o direito de ficar com quem quiser. E ela também. Ok que muitas amigas não ficariam com o ex duma amiga, porque é aquela coisa bem ~estranha~ (eu não ficaria com os exs das minhas amigas atuais, porém o meu ex-namorado de quase 4 anos era ex da minha, então, melhor amiga) porque você meio que se acostuma a ver o carinha como um ~brother~. Mas quando você bate o pé e fica mimimimi FABIANA N PODE FICAR COM MEU HOMEM, você está sendo

a) imatura 
b) egocêntrica
c) insegura

Primeiro, porque haja imaturidade pra achar que seu ex ainda é alguma coisa sua. Depois você precisa ser muito egocêntrica pra achar que todo mundo vai sempre colocar sua opinião em primeiro lugar antes de qualquer coisa. E em terceiro, você precisa ter quilos de insegurança para considerar isso algo realmente relevante. Aquela sensação de "estão roubando meu boyfriend, sos" provém da insegurança, não de um sentimento racional de preservação.

É sabido que galera tem mania de fazer uma tempestade em copo d'água. Coisas resolvidas na base do "bora sentar e falar dez minutos a respeito" viram coisas melodramáticas dignas de uma novela: fulano não me convidou pra festinha dele, também não convidarei pra minha e nunca mais nos falaremos, sicrana preferiu fazer trabalho com a fulaninha, tô puta, também não estudo mais com ela e blá blá blá. Uma série de probleminhas chatos. E existem essas pessoas que ferram contigo por qualquer coisa. Qualquer besteira. E então... chegamos ao Ato Último desse post sem muito sentido: 

como não ferrar com as pessoas?

Primeiro, não se coloque no centro de universo. Povo saiu pra tomar umas e esqueceu de marcar você no facebook. PVFR não faça disso um escarcéu. Não comece a suspeitar que todos tem um plano maléfico para te derrubar do planeta. Não passe a olhar desconfiado para todos, se perguntando fervorosamente <em>será que eles me odeiam? eles devem me odiar. amigos não deveriam se odiar, logo não somos amigos</em>. Simplesmente chegue toda ~pls bitches vcs me esqueceram seus calhordas~ e da próxima vez, se marque caso esqueçam de novo.

E se eles SEMPRE esquecem (uma vez a cada seis meses não é "sempre". SEMPRE significa MUITAS vezes REPETIDAS), eu acho que tá na hora de procurar outros amigos em vez de ficar vociferando pelos cantos sobre a falta de consideração da sociedade para contigo.

Em segundo lugar, se ache um pouco. Digo no sentido de se achar diva, bela, a top na balada. Não seja ~ A ~ metida da parada, mas tenha auto-estima. Saiba seu valor. É muito fácil você se magoar por bobagens quando você tem uma auto-estima baixa, porque como você se odeia e se acha a ogra interior e/ou exterior do universo, você tende a achar que tudo é pior pra você. Que quando um amigo seu te corrige naquela continha amiga de matemática, você acha que o amigo tá te achando burra. Mas, meu amor, ele não tá te achando burra ao te corrigir. Quem tá se achando burra é você. 

Quando você se põe em último lugar, você achará que todo mundo te põe em último lugar. Você verá tudo ao seu redor com esse ângulo distorcido. "Fulaninho quis fazer prova em dupla com Sicraninha e não comigo? Deve ser porque sou burra!" e esquecerá que Beltraninha tá fazendo prova contigo e que Fulaninho também é amigo de Sicraninha. Então, se ame. Quando você se ama, acontece muitas coisas positivas e entre elas está:

você deixa de ver o mundo como um lugar ameaçador, sombrio e maldoso que conspira exclusivamente para que você se sinta a pior pessoa do mundo.

Em terceiro lugar, se mostre tranquila. Essa é uma dica que estou dando, não seguindo ok ~
Porque quando as coisas se tornam problemáticas, as pessoas tem a péssima mania de AH FULANA É UMA BITCH, NÃO IREI ATRÁS DELA. Acontece que a tal da Fulana Bitch não irá entender porque você está ferrada com ela e, como você que ferrou com ela primeiro, simplesmente ela não vai atrás de você pra entender porque VOCÊ ferrou com ELA. Eu tenho uma filosofia de vida que quem ferra que vai atrás pra pôr os pontos nos i's. Claro, quando você trai sua namorada, acho digno você ir atrás dela implorando perdão e prometendo submissão eterna. Mas nas amizades em geral, eu acho que quando você não gosta de alguma coisa, você vai lá e resolve. 

Meu amor, ninguém é mago pra adivinhar o que tanto te aborrece. E, muito menos, pensam em você 24h por dia para lembrarem de tudo que falaram ou fizeram contigo. Elas simplesmente não vão se tocar que te aborreceram. Então você escolhe: ou você fica ferrada com seus queridos amigos, se aborrecendo todos os dias, ou você cede um pouco e abre o jogo de uma vez. E faça isso todas as vezes que isso se repetir. Sempre tendo aquele bom senso de: será que foi realmente pessoal? Será que não sou eu que tô vendo tudo de um ponto de vista extremista? Repita esse exercício muitas vezes ao dia. 

(se você reclama muitas vezes de seus amigos serem uó, eu acho que ou é bullyng ou - mais provável - você é uma pessoa muito chata às vezes. Ou você deveria achar outros amigos)

Enfim, é isso. Parte I sobre Amizades - Pessoas Que Ferram Umas Com As Outras Por Motivos Diversos e Não Muito Compreensíveis. 
Novamente, me perdoem pelo atraso. Peço perdão de joelhos. MUITO. Absolutamente. <3