domingo, 29 de julho de 2012

Love Yourself!

Quem nunca ouviu que só saberemos amar alguém quando amarmos a nós mesmos? Eu já, um milhão de vezes, minha mãe sempre fez questão de enfatizar isso. Eu nunca entendi essa frase muito bem. Mas o contexto principal é que devemos nos amar. E amar-nos antes de querer amar qualquer outra pessoa.



(absurdo uma foto de A Noiva Cadáver <3 com essa frase, risos)

Coloquemos nas nossas cabeças que a melhor coisa que sempre possuímos e sempre vamos possuir somos nós mesmos. Até porque, ninguém é dono de ninguém (se bem que se o Ian Somerhalder quisesse me possuir eu não faria objeções. MAS É CASO ÚNICO, OK!). Enfim. O que eu estou querendo dizer é que há uma realidade muito deturpada. As pessoas querem possuir umas as outras. Elas não se contentam com um relacionamento saudável onde cada um tem uma vida e possui a si mesmo. Tratam umas as outras como um fantoche o qual querem determinar os movimentos.

E eu posso estar exagerando, mas, para falar a verdade, não acho que esteja. E sabe por que isso acontece? Porque as pessoas se colocam em segundo plano e deixam isso acontecer. Talvez nem porque gostem, mas porque tem aquele medo idiota de não encontrar alguém. Agora, quem disse que PRECISAMOS de mais alguém? Não estou falando pra vocês irem viver em cavernas, mas que vocês não precisam de um namorado para serem felizes. E aí acaba chegando o sentido da frase lá de cima: nós só vamos amar alguém quando nos amarmos o suficiente a ponto de não querer deixar alguém nos possuir. O que acontecer a partir disso pode ser amor. O resto é mera obsessão, medo de ficar sozinho...

Não que eu saiba o que é amor e tenha um senso muito romântico da vida (pelo contrário, sou meio que uma espécie de antirromântica). Mas eu consigo ver perfeitamente o que não é.
Você pergunta ao seu namorado ou namorada se PODE sair com as suas amigas pra, sei lá, beber, ir à balada, visitar o melhor amigo, etc? Se a resposta for não, meus parabéns. Agora, se foi sim, por quê? Ela ou ele é seu dono? Ou uma espécie de mãe ou pai? Ou, quem sabe, vocês voltaram ao século passado? Porque, até onde eu sei, não há mais situações em que seja necessário perguntar se você PODE fazer alguma coisa como essas.

E vocês não têm (ou têm) noção da frequência que esse tipo de coisa acontece. Com qualquer tipo de pessoa, de qualquer idade ou classe social. Enquanto o número de “eu te amo” por aí cresce, o número de “eu me amo” por aí diminui. Infelizmente.

Amemo-nos mais. Amor-próprio é o amor mais sincero, recíproco e infinito que existe. Não abandonem esse amor lindo por qualquer promessa de falso amor que vocês escutem. Por favor!

Até mais.

Dani.

11 comentários:

  1. Minha lista de seres que se quisessem me possuir sem eu fazer objeções é enorme huhsash
    Mas sim, essa coisa de um querer possuir o outro no relacionamento, lembra muito o antigo namoro de um prima minha.
    Tipo, ela deixava ele ditar tudo; o tipo de roupa que ela usaria, shorts tinham que estar banidos do guar-roupa, pra onde iria, e até com quem andaria. Tudo que ela fazia, se baseava no fato do namorado deixar, ou não, e eu apenas não acreditava que isso tava acontecendo diante dos meus olhos, e não dava muito palpite pra não tumultuar, esperando que ela acordasse pra vida um dia. Acho que o medo de perder ele, de ficar sozinha, fazia com que ela tentasse se transformar no que ele queria, mas não adiantou muito, porque um dia ele terminou, mas enfim.
    Essa coisa de um querer exercer poder, controle sobre o outro, é o cúmulo do absurdo em um ralacionamento. Acho que uma dose de amor própria evitaria esse desejo de posse, ou a submissão ao controle do outro.
    Adorei o post, Dani

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    1. O namoro da minha prima é exatamente desse jeito.. o pior é que ela se incomoda horrores com isso e não termina o namoro de jeito nenhum! Vaaai entender af
      Obrigada Franci hehe :D

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  2. nossa, eu conheço muita gente assim hahaha é verdade, tudo sem amor-próprio

    é claro que no nosso caso é diferente né dani kkkk é difícil a gente conseguir amar outra pessoa porque amamos demais a nós mesmas... deveriam todos aprender um pouco com a gente

    adorei bjsss

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    1. kkk né?n A mais pura vdd, somos d+

      obrigada, beijossss

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  3. Adorei o post :) a lógica de um namoro é simples: você gosta da pessoa e ela de você e vocês gostam de estar juntos. Só que namoro tem virado uma prisão, uma obsessão e uma obrigação, o que já estraga todo o sentido de namorar. As pessoas não se amam e querem que o namorado/namorada ofereça o amor-próprio. Eu vejo muita gente dizendo "eu não tenho qualidades, sou feia, chata, etc". Se nem você se ama, como esperar que alguém ache essas qualidades e ainda te ame?

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    1. Não posso concordar e nem acrescentar mais. Falou tudo! haha

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  4. "Enquanto o número de “eu te amo” por aí cresce, o número de “eu me amo” por aí diminui. "

    Falou TUDO. Parece que tá virando uma regra da sociedade esse negócio de só ser completo se tiver namorad@, e o medo de ficar sozinh@ é cada vez maior. Me assusta porque às vezes minhas amigas se comportam desse jeito e eu fico: ?_? why God why?

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    1. 9 entre 10 pessoas pensam assim, triste realidade natuzinha kk :(

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  5. Tipo, como eu acho que já falei em outro comentário, eu estou muito bem sozinha, obrigada, afinal eu me amo. Só que o que me incomoda nisso é o fato de que as outras pessoas se incomodam de me ver sozinha, e eu simplesmente não sei o porquê! Acontece que, para mim, ou é sensacional e fantástico (como eu) ou não é... hahaha

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  6. Adorei o post, mt bom, preciso mt aprender a me amar mais...

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